O corpo da mulher é um universo por si só. E não há verdades absolutas, o que funciona para uma pode não funcionar para outra. Tudo no universo feminino é um grande aprendizado, coletivo e individual. O corpo da mulher pode apresentar diversas alterações e por diversos motivos, como nos mostra a ginecologia natural.
Ela não é novidade no mundo feminino, mas tem sido cada vez mais resgatada, já que muito se fala sobre o sagrado feminino. Nesse sentido, o uso de ervas é ainda feito por muitas mulheres pelo mundo, que redescobrem nessas receitas antigas e caseiras um grande poder de cura e autoconhecimento.
Não apenas para tratar quando algum problema se apresenta, mas especialmente para prevenir, a ginecologia natural vem como uma alternativa aos métodos tradicionais de tratamento do aparelho reprodutivo feminino (que fica afetado e apresenta sintomas até mesmo por qualquer estresse cotidiano). Veja algumas das principais práticas da ginecologia natural e quais ervas são mais usadas.
Banhos de assento
Os banhos de assento são uma técnica muito antiga de ginecologia natural, repassada por gerações de mulheres para o alívio de irritações diversas na vagina – como coceiras, corrimentos – ou ainda no aparelho urinário (como no caso de cistite). Ele serve para equilibrar o pH vaginal e eliminar a ação de fungos na região.
É importante deixar claro que o banho de assento deve ser usado de forma preventiva, especialmente. Pode ser feito uma vez a cada 15 dias e não é preciso ficar mais de 25 minutos nele. O banho de assento se faz com o uso de ervas em uma banheira ou bacia grande, onde a mulher possa se sentar dentro.
As ervas mais usadas e poderosas para o banho de assento são:
- Camomila;
- Barbatimão;
- Malva;
- Calêndula;
- Lavanda;
- Melaleuca (folhas ou óleo essencial).
Vaporização
Assim como o banho de assento, a vaporização também é uma técnica milenar repassada por gerações. Porém, nas últimas décadas, com tanta modernização em diversos setores, foi perdendo força. Agora, a tendência é que volte a ser usado com mais frequência.
A vaporização é o ato de sentar-se em um lugar ou ficar de cócoras, e ter uma bacia, vasilha ou balde entre as pernas, com água quente e ervas, permitindo que o vapor suba para a vagina. Deve-se fazer uma espécie de sauna, cobrindo com algum tecido as pernas e arredores do recipiente, para que o vapor seja direcionado à vagina.
Essa técnica auxilia no relaxamento da musculatura que envolve o aparelho reprodutivo feminino. Assim, são diminuídas as dores e desconfortos da TPM e as cólicas menstruais. Ela também pode regular o ciclo menstrual, uma vez que os óleos essenciais das ervas são absorvidos com o vapor pelos poros e podem relaxar e soltar a menstruação em um tempo certo.
Ervas muito usadas para a vaporização são:
- Orégano;
- Manjericão;
- Alecrim;
- Lavanda;
- Artemísia;
- Damiana.
Lavagem com água
O sabonete comum carrega uma alta quantidade de agentes químicos que podem alterar o pH vaginal. Isso causa assaduras, coceiras, vermelhidão e uma hipersensibilidade na região.
E, apesar de existirem no mercado opções de sabonetes íntimos, eles também podem provocar reações, odores, corrimentos ou secura vaginal, dependendo de cada mulher.
A lavagem vaginal pode acontecer com o uso de sabonete artesanal feito com ervas e produtos mais naturais, sem sulfato de sódio, substância comum aos sabões. Apesar disso, o ideal é que a lavagem seja somente com água.
A ginecologia natural prega que a mulher precisa ouvir seu próprio corpo. Por isso, é importante prestar atenção a esses sinais e escolher a técnica e ervas que mais adequados para obter o resultado desejado. Esse é um momento de conexão com seu eu interior, de aprendizado e respeito ao seu corpo e fases.
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